Mapas, 2016 32 x 22 cm (cada) Cadernos cortados, cola, papel Numa linha de trabalho em torno da imagem da Escrita e dos códigos notacionais, esta série “Mapas” surge partir da fragmentação e reconstituição de registos escritos, impressos e manuais, impessoais e privados, gerando uma versão “ilegível” e disfuncional da escrita. A imagem é realizada por registos escritos colados em tiras e colocados aleatoriamente. Para além da referência à escrita, a composição remete para a organização de uma página ou um diagrama pelo efeito de grelha. Evocando também a desregulação da linguagem, simultaneamente como fator de comunicação e desentendimento. O contraste entre os caracteres impressos e a caligrafia, acentua essa oposição. “Mapas” é um exercício sobre as ações que se movem contra si próprias, escrita que não se lê, páginas fragmentadas, mapas desorientadores e comunicação tornada ruído. Como em outros trabalhos, remete também para o processo incompleto da memória, baralhando e apagando informação numa superfície transformada. |
Maps, 2016 32 x 22 cm (each) Books, glue, paper In a line of work around writing and notational codes, this series "Maps" develops from fragments and reconstitution of written notes, handwriting and printed words, impersonal and private records, generating "unreadable" and dysfunctional communication. The image is formed by assorted fragments glued in strips and placed randomly. In addition to the reference to writing, composition refers to the organization of a page or a diagram with its typical grid effect. This work is also about the deregulation of language, both as a factor of communication and misunderstanding. The contrast between the printed characters and calligraphy accentuates this opposition. "Maps" is an exercise about actions moving against themselves, writing no one can read, fragmented pages, disorienting maps, and scrambled communication. As in other works, it also refers to the incomplete process of memory, erasing and mixing information in altered surfaces. (I) |